Lula critica guerra na Ucrânia e aponta fragilidade da ONU; Macron reforça que Rússia é a agressora

Durante encontro em Paris nesta quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a guerra entre Rússia e Ucrânia como uma “insanidade mental” e expressou preocupação com a escalada do conflito. Lula destacou que a Organização das Nações Unidas (ONU) está politicamente enfraquecida e tem pouca capacidade de interferência em guerras como a da Ucrânia .

O presidente brasileiro reafirmou que o Brasil, desde o início da guerra, se posicionou contra a ocupação territorial russa e contra a guerra em si. Ele mencionou uma proposta elaborada em conjunto com a China, envolvendo 13 países emergentes, para buscar uma solução pacífica para o conflito.

Em resposta, o presidente francês Emmanuel Macron adotou um tom mais direto, afirmando que “há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia”. Macron enfatizou que os dois países não podem ser tratados em pé de igualdade e que o Brasil tem um papel importante na resolução do conflito.

Macron também destacou que a proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos foi aceita pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em março, mas continua sendo recusada pelo presidente russo Vladimir Putin, que iniciou a guerra e não quer um cessar-fogo.

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